Já faz um tempo que não assino a Folha. Confesso que gostava. É claro que eu nunca tive tempo de ler tudo o que meu pai, que foi quem me iniciou na leitura do diário, sempre quis que eu lê-se.
Comecei a ler quando eu tinha uns 10 ou 11 anos. Na época além do caderno "Folhinha", um tanto quanto óbvio para a idade que eu tinha e já cheio de dicas de video-game que na época me fascinavam, eu lia também o caderno de esportes.
Acho que foi alguns anos mais tarde que eu fui me interessar por outros assuntos e já o disputado caderno "Ilustrada". Entre outras colunas a do Contardo Calligaris sempre me interesou. Acho interessante quem consegue dizer além do óbvio.
Encontrei outro dia um texto dele na NET chamado "Casamentos Possíveis" é sobre como temos a "mania" de culpar os outros pelos nossos fracassos. Nesse caso em específico o texto sugere que colocamos o fracasso de nossa vida em nossos parceiros e parceiras.
Acho incrível como fazemos isso o tempo todo. Sem nem ao menos se importar como as pessoas irão reagir ou como podemos afetar a vida delas com nossos pensamentos e comentários.
Se avaliarmos, no final das contas somos os culpados por todos os nossos fracassos, mas acho que no mínimo é mais divertido colocar nos outros e deitar no sofá.
Morar sozinho é quase um curso para aprender a não fazer isso. Morar sozinho é um aprendizado porque quando as coisas dão errado na sua casa não dá pra por a culpa nos outros.
Ainda assim talvez o que esteja faltando na minha vida seja alguém para por a culpa. Assim eu acho que posso imaginar que eu seria um pouco melhor do que eu estou por culpa de mais alguém.
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3 comentários:
So depende de vc achar "alguem para por a culpa"...
Falta de oportunidade tenho certeza q não há...
beijinhos
Se não tiver em quem por a culpa, põe em mim que eu aguento... Amigos são pra essas coisas
=)
Saudades
Não sugerirei ninguém, afinal a culpa é sua! E você põe ela em quem voce quiser!
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